terça-feira, 26 de outubro de 2010

Have you already found a grave today?

Quanto mais navego pelas profundezas da internet, mais confirmo a máxima de que os famosos mortos tornam-se mitos na sociedade midiatizada. A prova da vez é o site Find a Grave, que disponibiliza fotos e histórias de túmulos das mais famosas personalidades mundiais.

O site nada mais é do que um Google de túmulos de personalidades. Basta você fazer a busca por localidade, época ou nome, e encontrar em menos de um segundo, a ficha completa da personalidade, junto com a foto de sua respectiva sepultura.
Além do histórico, o site torna pública a imagem dos cemitérios e das homenagens feitas aos famosos para todo o mundo, principalmente para as pessoas que não podem visitar a sepultura de seus ídolos pessoalmente. Ainda preciso dizer que a morte é a notícia que mais desperta curiosidade pública?

A internet populariza e torna acessível o ápice da curiosidade humana, pois possibilita o acesso interplanetário a fotos como de ídolos mortos, como faz o polêmico site Assustador, que independente da ética ensinada nas escolas de jornalismo, torna pública, imagens de famosos e anônimos no momento mais trágico de suas vidas. Não há como recriminar ou julgar como conteúdo desrespeitoso, pois a nossa curiosidade humana vai além dos nossos princípios morais.

Já que o papel da mídia é reforçar, vamos à alguns exemplos listados entre os túmulos de famosos já listados nesse blog, com imagens do site Find a Gave:

O túmulo de John Lennon


O túmulo de Michael Jackson 



Túmulo de Ronnie James Dio
     

Túmulo de Peter Steele

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Silverchair: a prata que não virou ouro


A banda da vez não acabou e não teve nenhum integrante morto, mas com certeza é a prova de que o fim muitas vezes pode significar o início de um reconhecimento eterno.  Falo dos australianos do Silverchair, o trio que com pouca idade conquistou o mundo pelo rock arranhado do grunge e da agressividade.

Não que eles deveriam ter acabado – até tenho muita esperança que voltem a fazer álbuns como Freak Show, mas o sucesso e influência do grupo nos primeiros anos desta década são imensuráveis, se comparado com os dias atuais.

A performance de Daniel Johns e sua trupe mudou não só fisicamente, mas também na forma de fazer música. Os meninos parecem ter se libertado para a juventude e para experimentarem algo “energizante”, como ver o rock como algo independente, e não apenas como compromisso, como sempre fizeram desde os 17 anos de idade. A banda ainda tem qualidade, mas não há como comparar Israel’s Son, Freak, Slave e as canções de Diorama – o 4º e último álbum do ‘antigo’ Silverchair.

Nem mesmo as doenças de Johns afastaram do Silverchair o título de uma das grandes bandas do ano 2000. O rock in rio 2001 foi a prova do potencial do trio, depois do show absurdamente bem apresentado, superando até mesmo a expectativa dos fãs do Red Hot Chili Peppers, que se apresentaram na mesma noite.

Os australianos voltaram ao Brasil em 2003, para até então “última apresentação”. Em 2007 eles voltaram à mídia com outra imagem, embora carregassem a bagagem musical em suas apresentações. Os integrantes investiram em novos projetos, mas não obtiveram sucesso. O Silverchair é mais uma banda vítima do sucesso terminável. O trio voltou e desperdiçou a chance de entrar pra história como uma das maiores bandas de influência mundial - o que é uma pena.

O rock in rio volta para o Rio de Janeiro em 2011. O que nos resta agora é acreditar na profecia e esperar que os australianos repitam o sucesso de 10 anos atrás!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O rock faz a moda e a identidade de seus adeptos

Jeans rasgados, tênis all star, coturnos, camisas de banda, saias xadrez, acessórios pontiagudos, vestidos de renda escura, calças e jaquetas de couro. O rock não é derivado apenas de um estilo musical, mas de uma série de histórias e cenários que acompanharam a evolução da sociedade e a tendência alternativa, proposta por muitos grupos musicais.

Que a música propõe estilos não é novidade. Desde os primórdios do pop e do rock, as estrelas ditavam não apenas um novo estilo de som, mas de comportamento e de moda. As celebridades até hoje são responsáveis por moldar cortes de cabelos, roupas, sapatos e até mesmo o posicionamento de várias pessoas em relação à sociedade.

Alguns autores dizem que os mitos passam a ser símbolos na indústria cultural. Douglas Kellner, autor de “Cultura da Mídia”, as celebridades nada mais são do que uma forma de propagação dos produtos culturais. Para ele, a moda tem a força de criar materiais que constroem identidade porque a cultura das sociedades tradicionais e modernas fazem com que o traje e a aparência indiquem a classe social e o status das pessoas.

Na da década de 1960, com o aparecimento dos Beatles e outros grupos que simbolizavam “rebeldia”, o mundo acompanhou a intensa tentativa de destruir os códigos culturais através de uma nova moda, que criou novas identidades acompanhadas do sexo, drogas e do rock. Naquele tempo, a moda era a “antimoda” que enfeitiçava os jovens pelo fato de sentirem o prazer de se acharem “contra o sistema”.

Esse mesmo autor diz que enquanto a sociedade criava novas modas, a cultura da mídia ia se transformando em uma fonte prazerosa porque colocava à disposição modelos de aparência, comportamento e estilo. Os astros do rock, por exemplo, usavam cabelos longos e se vestiam de modo pouco convencional, influenciando, entre as décadas de 1960 e 1970, as mudanças nos cortes de cabelo, no modo de vestir e no comportamento, ao mesmo tempo em que as atitudes às vezes rebeldes serviam de sanção para a revolta social.

O surgimento de novos grupos como os Rolling Stones impulsionavam a revolta contracultural e a adoção de novos estilos comportamentais. A associação entre o rock, cabelo comprido, rebeldia social e inconformismo em moda continuou por toda a década de 1970 com ondas de heavy metal, punk e new wave.

O Brasil é um bom exemplo de que a cultura da mídia criada e mantida pelos rockers é um mercado que está em constante giro. Diga-se de passagem, as “Galerias do rock” espalhadas pelo país são pontos turísticos para os adeptos do estilo roqueiro.

Abaixo, lista dos ícones do rock que marcaram moda nas últimas décadas:

O cabelo “rodado” de John Lennon


O xadrez de Kurt Cobain


Sid Vicious com o cabelo e acessórios do punk

Robert Smith e o gótico dm o The Cure

Dave Mustaine e as longas madeixas do heavy metal


Elvis e o topete do rock

domingo, 10 de outubro de 2010

Barulho mirim

Aproveitando o dia das crianças, não poderia deixar passar em branco a oportunidade de postar fotos de grandes ídolos do rock que já morreram (seguindo a tendência desse blog) com seus poucos anos de vida.

Na lista abaixo, fotos de infância de Kurt Cobain, Layne Sataley, John Lennon, Cazuza, Ronnie James Dio e Ian Curtis.

Fotos: Whiplash

Kurt Cobain

Layne Staley

John Lennon
Cazuza
Ronnie James Dio

Ian Curtis

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Como morrem os astros do rock?

Você sabe qual é a principal causa da morte dos ídolos do rock?
Qual é a idade média dos óbitos?

O gráfico abaixo, perfeitamente detalhado por Rafael Oliveira (@rafalolbh) mostra que overdose e acidentes com meios de transporte são as principais causas, depois das mortes fatalmente registradas por fenômenos naturais. 


Fonte: Wikipedia 

Segundo Rafael Oliveira, autor do levantamento dos dados, muitas das mortes naturais podem ter sido em decorrência de drogas ou álcool. 

O número de overdose considera-se mortes ocasionadas por drogas ou também de forma acidental (como o caso do Michael Jackson).

Tirem suas próprias conclusões.
;-)