sexta-feira, 20 de abril de 2012

Tecnologia ressuscita mitos

A ressuscitação do rapper Tupac Shakur nessa semana por holograma encheu de esperança os fãs de grandes mitos pela possibilidade de 'revê-los' em cores. A possibilidade de "ver ao vivo" com um recurso quase impecável que recupera a imagem do artista morto, pretende revolucionar o mercado e trazer de volta grandes eventos.

O holograma de Tupac Shakur, que apareceu no palco do Coachella ao lado de seus velhos amigos Snoop Dogg e Dr. Dre, pode sair em turnê. As informações são do jornal "Wall Street Journal". Segundo o jornal, Dre e Snoop estão conversando sobre a hipótese de fazerem uma turnê conjunta em que o holograma apareça regularmente.

De acordo com a MTV americana, a aparição de Tupac no Coachella custou entre US$ 100 mil e US$ 400 mil.




E para você, qual poderia ser o próximo show com a presença dos ídolos mortos?
Nirvana?
Queen?
Alice in Chains?
Beatles?
Elvis?

sábado, 14 de abril de 2012

A química do rock

Você já conhece a tabela periódica do rock?

Clique na imagem para ampliá-la

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Vinho Slayer: beba com limite e ouça sem moderação

Bebida alcoólica com a "marca" de bandas de rock e heavy já está se tornando modinha. A bola da vez é o vinho Slayer. Apesar de ser uma bebida tipicamente consumida em ambientes requintados com 'música ambiente', a novidade além de ser lucrativa, promete pegar entre os fãs da banda ou apreciadores do estilo.

Quem disse que metaleiros não pode degustar uma taça de Cabernet Sauvignon com o nome de um dos discos de sua banda preferida? É isso que promete Reign in Blood, vinho que leva o mesmo nome do terceiro disco do Slayer lançado em 1986.

Aos interessados, preparem o bolso. O preço do vinho é tão requintado quanto o hábito de consumir a bebida. À venda apenas na Suécia, a caixa com 6 garrafas safra 2010 sai por 714 coroas suecas ou R$ 192,28.

Aprecie com moderação.


Leia também: Motörhead Vödka

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Lollapaloooza 2012: mudança climática e música pesada marcam o último dia do festival

Por Daniel Duque

Sol e chuva forte, poucos atrasos e muita música boa. Assim pode ser resumido o 2º dia do Lollapalooza (8/4) - festival de rock que aconteceu nesse final de semana, pela primeira vez no Brasil e apenas pela segunda vez fora dos Estados Unidos. Contando no domingo com um público de cerca de 60 mil pessoas, o lugar contava com quatro palcos: o Butantã e a Cidade Jardim, onde tocariam as atrações principais, o Perry’s, uma tenda de música eletrônica com acréscimos de Hip hop, além de o Alternativo, onde tocaram bandas mais desconhecidas.

Começando o dia no calor das duas primeiras horas do festival, os veteranos do rock nacional Cascadura e Plebe Rude dividiram uma platéia ainda escassa, mas com relativo sucesso. O vocalista da segunda banda, Philippe Seabra, ainda se gabou: “Fomos a única banda brasileira a representar nosso país no Lollapalooza Chile e, sinceramente, representamos o Brasil muito bem!”. Tocando clássicos ainda conhecidos, como Pânico SP, emendado com Geração Coca-Cola, da eterna Legião Urbana, o público foi à loucura.

Quem surpreendeu a todas as expectativas, no entanto, foi a Gogol Bordello. Com sua música “punk cigana”, a banda multiétnica levou toda a platéia a levarem os seus corpos (suados devido ao sol escaldante) a dançarem durante uma hora seguida, em uma massa movida a sons alternativos e animados. Suas performances admiráveis e suas músicas folclóricas criaram um sentimento de catarse com o público que provavelmente poucos esperariam àquela hora.

As duas horas seguintes foram seguidas por uma disputa entre os palcos principais e a tenda Perry’s. Enquanto a banda de funky e reggae Thievery Corporation dividiu seu tempo (e sua plateia) com os DJ’s da Killer on the Dancefloor, que criaram um ambiente de festa noturna em plena luz do dia, os ingleses da Friendly Fires tiveram pouco êxito em tirar o público da tenda, que no momento apreciava o som da Pretty Lights.

Com o sol já tomado por nuvens carregadas, boa parte do Lollapalooza se deslocou novamente para a Cidade Jardim, para assistirem o show dos barbudos da Machester Orchestra, banda para a qual, sem nem eles saberem, muitos tinham ido ao festival para assistir. Com músicas pesadas e carregadas emocionalmente (muitas vezes, inclusive com duas baterias sendo tocadas ao mesmo tempo), o vocalista Andy Hull afirmou, em um de seus poucos momentos de conversa com a platéia: “Não imaginávamos que, tendo vindo do outro lado do mundo, teríamos tantas pessoas aqui para nos ver”. Tocando clássicos como “Simple Math”, a banda conseguiu levar muitos daqueles que tinham vindo para dançar às lágrimas.

Entra, finalmente, a noite e o céu começa a ameaçar alguma chuva. Apesar de muitos irem para a tenda, o público se locomoveu em massa para assistir a banda psicodélica MGMT, que, apesar de toda expectativa, providenciou um show morno, sem muitas músicas animadas. Tendo começado a chover cada vez mais, muitas pessoas acabaram se deslocando para o Perry’s, aguardando o DJ da Skrillex, que surpreendeu a todos com seu dubstep contagiante e sua performance animada, mesmo disputando seu tempo com os indies da Foster the People, que tocou um setlist praticamente idêntico ao do seu show no Rio de Janeiro.

O pior da chuva passou e muitos começam a se aglomerar novamente no palco Butantã, para uma das bandas mais aguardados do dia. Afinal, é impossível falar do Lollapalooza sem falar do Jane’s Addiction, a superbanda californiana dos anos 80, que conta com o lendário guitarrista Dave Navarro e o vocalista Perry Farrel, aquele para o qual foi homenageado a tenda Perry’s.

Sem poupar recursos visuais, os músicos criaram um sexy horror show, com direito a dançarinas e telões com os mais variados vídeos. Tudo isso aliado a músicas pesadas, solos contagiantes e uma grande performance do próprio Perry, que, apesar da idade, não parecia se cansar de dançar e gritar ao público. Clássicos como ‘Ted, just admit it’ e ‘Jane says’, levaram o público a um coro geral de milhares de pessoas. Tendo se estendido demais no repertório (embora não para os fãs), Perry disse: “Quando eu cheguei aqui no Brasil, eu fui direto para a praia e, sinceramente, muito obrigado a vocês, é um país lindo esse que vocês têm. Eu sei que, enquanto eu estava lá, imaginei que seria assim que o oceano soaria.”. Logo em seguida, a banda tocou sua última música: ‘Ocean Size’, iniciada com um dedilhado emocionante de Dave Navarro.

Mal tendo acabado esse último show, a grande massa do evento se deslocou para o palco Cidade Jardim, já lotado por aqueles que estavam lá apenas para ver uma banda: os Arctic Monkeys. Os ingleses conhecidos por seus singles dançantes estavam sendo aguardados com muitas expectativas adversas, devido ao último cd que lançaram, ‘Suck it and See’, que, de tão diferente do som original da banda, gerou opiniões conflitantes mesmo em seus fãs mais fiéis.

Pouco pareceu importar, no entanto, quando eles entraram com um de seus singles mais recentes: ‘Don’t move ‘cause I’ve moved your chair’. Embalados por uma bateria animada, os Arctic Monkeys conseguiram levar seu vasto público à loucura. Com a platéia já quente, a banda conseguiu conduzir o show com performances modestas (especialmente do baixista Nick O’Malley), um setlist equilibrado de músicas antigas e novas, além de frases curtas, com sotaque inglês carregado, devido ao qual muitas frases passaram sem ser entendidas. Um dos pontos altos da noite, no entanto, foi com a declaração de Alex Turner: “This one is for the ladies”, começando a tocar em seguida um de seus mais famosos singles ‘I bet you look good on the dancefloor’. A banda se despediu pela primeira vez com sua música mais recentemente lançada, ainda sem álbum, ‘R U Mine?’.

A verdadeira catarse, no entanto, foi atingida na volta, quando eles tocaram seus singles mais famosos ‘When the Sun Goes Down’ e ‘Fluorecent Adolescent’, sendo acompanhados por toda a platéia na hora de cantar. Respeitando os horários como bons ingleses, se despediram definitivamente com Alex se desculpando “Now you really have to go...” e tocando por fim ‘505’, música lenta que embalou as 60 mil pessoas de volta para suas casas.

Foo Fighters incendeia 70 mil pessoas e promete voltar logo ao Brasil

Maestro Dave Grohl comandou a festa que reuniu brasileiros de vários estados em São Paulo na 1ª edição do festival Lollapalooza no país 

Em poucos segundos após subir ao palco, Dave Grohl mostrou-se surpreso pela energia dos fãs brasileiros. Uma quebra de expectativas pelo lado do público e da banda marcou a apresentação única do Foo Fighters no Brasil no último sábado (08/4). Abrindo com a explosiva All My Life, a banda seguiu com Times Like These, Rope, The Pretender, My Hero e Learn to Fly. Depois de embalar hits seguidos por uma energia ligada nos 360 volts, a banda não deixou o público parado.
 
Além do carisma do vocalista, o Foo Fighters ainda contou com entrosada equipe formada por Chris Shifflet, Pat Smear, Nate Mendel e Taylor Hawkins, que tocam juntos como boas bandas fazem, de forma fácil onde todos parecem se divertir.

Como é de praxe de grandes bandas internacionais que vem ao país, Dave Grohl foi ovacionado ao chegar próximo do público e exibir uma bandeira do Brasil com o logo do Foo Fighters. "Vocês querem mais uma hora de show? Uma hora e meia? Duas?", brincou o vocalista arrancando gritos da entusiasmada plateia.

Até chegar na metade do show, o grupo ainda tocou Arlandria, Breakout, Long Road to Ruin e Big Me. Em Cold Day in the Sun, música cantada pelo baterista Taylor Hawkins, Dave Grohl assumiu as baquetas.

Taylor agradeceu o carinho e não segurou elogios ao "chefe" da banda. "Sabe por que estamos tocando na América do Sul? Porque esse cara escreve músicas incríveis: Dave Grohl", afirmou. O momento relembrou ainda, os tempos em que Ghrol assumia a bateria do Nirvana, uma das maiores bandas da década de 90, que fez com Grohl (ainda muito jovem), ganhasse notoriedade como um músico diferenciado.

Em Stacked Actors, uma nova sessão de improviso e uma surpresa. Durante a jam, os músicos emendaram Feel Good Hit of the Summer, canção da banda Queens of the Stone Age, grupo que também já contou Grohl na bateria.  Walk, Generator, Monkey Wrench, Hey, Johnny Park!, canções de relevância na carreira do grupo finalizaram a parte principal do show. This is a Call um dos primeiros sucessos do Foo Fighters, também marcou um ponto alto. "Essa foi a primeira música que tocamos juntos", disse Dave.


Grohl agradeceu a oportunidade de participar do festival e disse que aquela noite tinha uma razão especial de acontecer: o Jane's Addiction. Ele ainda reconheceu a ação de Perry Farrell, líder da banda e fundador do festival em abrir portas para vários artistas se destacarem. Grohl revelou ser fã e admirador do Jane's Addiction: "Essa banda é o Led Zeppelin da minha geração", afirmou. 

Para fechar a etapa principal da apresentação, o Foo Fighters embalou com In the Flesh, canção tema do disco The Wall, do Pink Floyd, e fez sua primeira despedida do palco com Best of You. O hit do álbum In You Honor reuniu os fãs em uníssono. Um coro emocionado encheu o Lollapalooza e fez o Foo Fighters parar de tocar para ouvir a cantoria dos 70 mil fãs antes de deixar o palco. O flashmob incentivado pelo festival Lollapalozza fez várias pessoas levantarem uma folha escrito "Oh", que embalou o coro em "Best Of You".

No pequeno intervalo, Grohl e o baterista Taylor Hawkins interagiram com o público pelos bastidores provocando sobre quantas canções a plateia ainda queria ouvir. A interpretação e interação de Grohl com os fãs é marca registrada da banda.  O retorno veio com o riff marcante de Enough Space, faixa de The Color and the Shape e mais uma canção antiga: For All the Cows. Dear Rosemary, de Wasting Light, foi a terceira executada no bis antes de uma convidada pra lá de especial tomar o palco. A veterana roqueira Joan Jett se juntou ao quinteto para apresentar seus maiores hits, que colocaram o público no auge novamente: Bad Reputation e I Love Rock 'n Roll.

"Desculpe fazer vocês esperarem tanto. Prometemos não demorar tanto para voltar. Podemos voltar logo? Amanhã? Então será amanhã", brincou Dave Grohl, pouco antes da despedida. Para finalizar, a carta na manga do Foo Fighters já era marcada: Evelong. Cantada em coro do início ao fim, a música encerrou a catarse do público. Dave abraçou uma bandeira brasileira e despediu-se de maneira emocionada, indo de um lado a outro no palco e mandando beijos para público.



Setlist:
All My Life
Times Like These
Rope
The Pretender
My Hero
Learn to Fly
White Limo
Arlandria
Breakout
Cold Day in the Sun
Long Road to Ruin
Big Me
Stacked Actors
Walk
Generator
Monkey Wrench
Hey, Johnny Park!
This is a Call
In the Flesh? (Pink Floyd)
Best of You
Bis
Enough Space
For All the Cows
Dear Rosemary
Bad Reputation/ I Love Rock 'n' Roll (Joan Jett cover)
Everlong

domingo, 1 de abril de 2012

Lollapaloooza 2012 - Está chegando!

Essa é para quem vai encontrar o coelhinho da Páscoa ao som de rock n' roll.


Lollapalooza 2011 from Lollapalooza on Vimeo.

Programação oficial do festival você encontra aqui.