quarta-feira, 18 de julho de 2012

Letur-Lefr – O novo estilo de John Frusciante?


               
Por Daniel Duque

Acaba de ser lançado para todo mundo, no dia 17/07, o mais novo trabalho do lendário guitarrista John Frusciante: o EP chamado Letur-Lefr. Muitas críticas, porém, já foram ouvidas de fãs do ex-Chili Pepper devida à drástica mudança no estilo musical de suas novas músicas. Já não se ouvem mais as guitarras empolgantes, tão marcantes no som de John. O que há de novo, então, em seu novo gênero?

Desde a divulgação pré-lançamento de sua nova obra, Frusciante afirma que seu novo estilo seria “Sinth Pop Progressivo”, embora o mesmo afirme que não tem nada a ver com seu som, apesar de ter sido sua abordagem. A partir do momento em que a pré-venda foi disponível, centenas de milhares de fãs por todo o mundo puderam garantir uma cópia para si e desfrutaram do lançamento prévio de uma das músicas do EP, “Glowe”, instrumental, curta e rica em percussão e belos teclados ao final.
Ao ser lançado, porém, poucos foram os que entenderam o novo som de John Frusciante. Afinal, o Letur-Lefr está lotado de sintetizadores, hip-hop e efeitos sonoros. Somente na primeira e na última música os vocais de John são predominantes. Ele mesmo explica em seu site: “Depois de um ano ou mais no computador, ocasionalmente comecei a usar minha voz novamente. Antes disso, incorporar guitarra e vocal parecia um problema, pois eu queria fazer música baseado nas regras, como as entendi - inerente a vários estilos de música eletrônica que eu adorava - e não queria misturar isso com o que eu previamente fazia com composição e guitarra, sendo que regras do pop/rock seriam naturalmente envolvidas.”

Quando analisado, porém, sem preconceitos, Letur-Lefr se mostra uma bela obra. Afinal, os fãs devem atribuir um som característico a seu ídolo? Até que ponto as expectativas podem limitar a criatividade? John afirma já não se importar com o que outros esperam dele e, com isso, libertou-se de qualquer amarra que pudesse impor à sua criatividade.

Com muitas quebras de ritmo, texturas musicais complexas e participações inesperadas, o EP se mostra quase como um trabalho simétrico. A primeira e última música, “In my eyes” e “In my light” respectivamente, são análogas em relação à forte presença dos vocais de John. Já a segunda e a penúltima “909 days” e “FM” contam com rappers sobre as belas músicas. Para tudo conectar-se, “Glowe” é a faixa do meio, sem vocais, mas com bonitos ritmos e um bom trabalho na percussão.

Apesar, então, da drástica mudança em seu estilo, John Frusciante continua mostrando maestria e preocupação com sua obra, aproximando cada vez mais sua música de uma utópica pureza artística. Desde sua saída do Red Hot Chili Peppers, vem se mostrando livre criativamente para surpreender, inovar e melhorar, sempre.


segunda-feira, 16 de julho de 2012

Criador do Deep Purple, Jon Lord, morre aos 71 anos

O mundo da música acaba de perder mais um grande ídolo. O mito da vez é Jon Lord, cofundador do Deep Purple. O músico morreu na manhã desta segunda-feira, aos 71 anos, devido a uma embolia pulmonar. O tecladista da banda inglesa estava internado em um hospital em Londres, em tratamento contra um câncer no pâncreas. Lord é um dos autores do sucesso "Smoke on the water", de 1973 e também fez parte do Whitesnake.


Segundo o site oficial do artista, Lord estava acompanhado pela família no momento de sua morte. O músico, que deixou o Deep Purple em 2002, revelou sofrer de câncer em agosto do ano passado. "Gostaria que meus amigos, seguidores e fãs soubessem que estou lutando contra o câncer e, por isso, farei uma parada em minha carreira enquanto faço o tratamento para buscar a cura", disse o músico, na época.


Lord começou a carreira em grupos de jazz e rhythm & blues e tocou em várias bandas britânicas até formar o Deep Purple, em 1968, ao lado de Chris Curtis. Entre turnês e gravações de sua função mais famosa, o músico trabalhava sua carreira solo. Lord deixa mulher e duas filhas


Com informações de O Globo

segunda-feira, 9 de julho de 2012

No dia mundial do rock, nossa homenagem é aos mitos da música

13 de julho.Na mesma data do ano de 1985 Bob Geldof, vocalista da banda Boomtown Rats, organizou aquele que ficou conhecido como o maior show de rock do mundo, o Live Aid - uma perfeita combinação de artistas lendários da história da pop music e do rock mundial.


Os shows traziam um elenco de megastars, como Paul McCartney, The Who, Elton John, Boomtown Rats, Adam Ant, Ultravox, Elvis Costello, Black Sabbath, Run DMC, Sting, Brian Adams, U2, Dire Straits, David Bowie, The Pretenders, The Who, Santana, Madona, Eric Clapton, Led Zeppelin, Duran Duran, Bob Dylan, Lionel Ritchie, Rolling Stones, Queen, The Cars, The Four Tops, Beach Boys, entre outros, alcançando uma audiência pela TV de cerca de 2 bilhões de telespectadores em todo o planeta, em cerca de 140 países. Ao contrário do festival Woodstock (tanto o 1 como o 2), o Live Aid conseguiu tocar não somente os bolsos e as mentes das pessoas, mas também os corações.


Além de contar com nomes de peso da música internacional, o Live Aid tinha um teor mais elevado, que era a tentativa nobre de conseguir fundos para que a miséria e a fome na África pudessem ser pelo menos minimizadas. O Live Aid conseguiu em 16 horas de show acumular cerca de 100 milhões de dólares. Dois shows foram realizados, sendo um no lendário Wembley Stadium de Londres (Inglaterra) e outro no não menos lendário JFK Stadium na Filadélfia (EUA).


E desde então, os roqueiros tem um motivo a mais para comemorar essa data lendária.


Nossa homenagem não poderia ser diferente, senão, prestar reconhecimento àqueles que fizeram a diferença no mundo da música, mas que morreram e deixaram um legado enorme para os posteriores.

Kurt Cobain
Layne Staley
Ian Curtis
Peter Steele
John Lennon
Clube dos 27

Feliz rock n'roll a todos!