domingo, 2 de outubro de 2011

Seria o público responsável pelo pop do rock?

Em ritmo de rock in rio, muita gente deve estar se perguntando: "por que os eventos de rock precisam ser pop's"? Será audiência? Será o fenômeno da globalização? Será que é marketing? Um evento de rock não sustenta-se mais na sua essência? Será que ainda temos bandas de rock para compor o maior evento do mundo? A geração Y é eclética musicalmente falando?

Muita gente que deixou de ir ao rock in rio 2011 se fez essas perguntas pelo menos alguma vez antes de decidir se iria ao evento pela banda X. O mix de estilos (pop, axé, rock, heavy e outros) agrada uns enquanto desagrada a maioria. Bandas novas já sofrem desse mal no Brasil, por não encontrarem espaço (nem público) para irem aos seus shows.

É ótimo saber da democratização do acesso a informação, mas temos que analisar até que ponto o bom som não torna-se banal. Já paramos para pensar de quem é culpa dos eventos de rock não serem rentáveis? Gostamos, mas não valorizamos o suficiente, enquanto a música "comercial" ganha o mundo.
Nos últimos anos tenho visto várias bandas cancelarem shows na nossa terra por falta de público. Assistimos bandas com pouco potencial crescerem assustadoramente e o que fazemos? Criticamos! Por que não valorizamos o que é bom? Vamos nos conformar em ser a minoria rebelde sempre? Vejam o exemplo dos estilos punk, heavy e grunge, que ganharam o mundo em suas épocas. Por que isso não é mais possível? Na era em que a interação e o público é o principal formador de opinião, estamos cada vez mais passivos.

Ei Brasil, vamos valorizar a boa música! Criticar não é mudar, pelo contrário. É de crítica que muita banda fraca ganha popularidade.

Daí eu pergunto: até que ponto é culpa dos organizadores? Será que nós (o público) não incentivamos a rentabilidade pop? Alguém aí apoia novas bandas como deveria? Pensem nisso...

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