segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dio – Mais Heaven do que Hell

Foi sendo um dos seres mais ‘diabólicos’ do heavy metal, que Ronnie James Dio deixa eternamente a sua marca neste planeta em que se destacou pelo seu talento e por suas atitudes.  O ícone do rock morreu na manhã deste domingo (16), aos 67 anos, de câncer no estômago.

Dio se apresentou com Elf, Rainbow, Black Sabbath, Heaven & Hell, e sua própria banda, Dio. Ele foi aclamado como um dos cantores mais poderosos do heavy metal, conhecido por sua voz poderosa e consistente e pela popularização dos "chifres do diabo", gesto com a mão na cultura de metal. Sim, o documentário "Metal - a headbangers journey" cita Dio como um dos inventores do "chifrinho" feito com as mãos, imitado por fãs do gênero no mundo inteiro. Segundo ele, o símbolo era usado por sua avó italiana, e servia para afastar (ou provocar) o "mau olhado". Segundo o próprio vocalista, ele não foi o inventor mas provavelmente fez com que o símbolo se popularizasse no meio do rock.

Em sua discografia e biografia, Dio apresenta-se como um dos mais poderosos e difusores da imagem “diabólica” do metal. Em suas letras, estão as mais assustadoras canções, que falam sobre inferno, alma penada, medo, dentre outras fúrias que são descarregadas nos pesados riffs, que lideraram durante anos, a lista dos “melhores álbuns de rock da humanidade”. 

No Brasil, Dio já veio para tocar junto com Bruce Dickinson, Jason Bonham Band e Scorpions, em 1997. Exatamente a um ano de sua morte, no dia 16 de maio de 2009, o músico se apresentou em São Paulo.

Como prova de sua influência na música, antes de morrer, Dio já era protagonista de sete grandes tributos: Awaken the Demon: Tribute to Dio (1999), Hell Rules Vol. 1 (1999), Hell Rules Vol. 2 (2000), Holy Dio (Nacional) (2000) *CD Simples, Holy Dio (Japonês) (2000) *CD Duplo, Catch The Rainbow - Atribute to Rainbow (2000), Evil Lives (2004). Já imaginou quantos títulos serão lançados sobre a carreira do músico somente em 2010? Inimaginável, incontável e totalmente merecido. 

Muitos se emocionaram com a divulgação da morte, feita por sua esposa Wendy, no site oficial do músico: “Hoje meu coração está partido, Ronnie se foi às 7h45”. Muitos de nossos amigos e familiares puderam se despedir antes que ele se fosse em paz. Ronnie sabia que era muito amado por todos”. Wendy está certa. O ícone fez sucesso e conquistou a admiração de fãs de várias gerações, que a partir desta data, passam a eternizar a figura de Dio.

Embora tenha feito sucesso por seu posicionamento diabólico, Dio consolidou sua imagem no âmbito de “Deuses do rock”. E não foi só pela sua influência musical, mas por suas atitudes. Casou-se, adotou um filho, organizou shows em prol do fim da miséria na África, cuidou de sua saúde até o fim, e preocupou-se, com a mais absoluta certeza, em agradar a sua imensidade de fãs, em suas canções, shows, discos e relacionamentos. E como afirmou Wendy, ele se foi, sabendo de seu apreço e que sua imagem jamais seria esquecida.

Veja também: The Rock Wall

Um comentário:

  1. Espetacular matéria, Cínthia. Parabéns. Concisa, direta e mto abrangente. Quem não sabe quem foi Ronnie James Dio, vai ter uma ótima noção nesse blog. Esse sim foi um gênio, um artista d tirar o chapéu, um grande ser humano q se preocupava com causas filantrópicas. Uma das maiores vozes do Rock d tdos os tempos. Influenciou uma legião enorme d músicos. Sou um megafã dele e senti mto sua morte, foi a maior perda dos últimos anos no mundo da música - bolas pra Michael Jackson. rsrs. Curto tdos os discos e músicas das bandas por onde ele passou, desde o "Rainbow", passando pelo "black Sabbath" até sua triunfal carreira solo como "Dio". O seu último disco do ano passado com o "Heaven And Hell" (Black Sabbath), outro grande disco, foi seu presente d despedida p os fãs. Sua vida e sua obra nunca serão esquecidas. Q Deus cuide d sua alma. Rest in peace, Dio e vida eterna ao Rock.
    - Roger Hetfield -

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