quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

O homem do capítulo 27


A celebridade: John Lennon (1940 – 1980)

O degrau para a fama: The Beatles

O clímax da carreira: o assassinato

Um dos criadores do mito: Mark Chapman

Número de lançamentos mundiais (registrados): Estimativa de 12 filmes, 5 livros, 26 álbuns e sabe-se lá quantas camisetas, acessórios, vinis etc.

A morte: Na noite de 8 de dezembro de 1980, quando voltava para o apartamento onde morava em Nova Iorque, no edifício Dakota, em frente ao Central Park, John foi abordado por um rapaz que durante o dia havia lhe pedido um autógrafo em um LP Double Fantasy em frente ao Dakota. O rapaz era Mark David Chapman, que deu 5 tiros em John Lennon com revólver calibre 38.

Classificação do mito: trágico

Tempo eterno: canções como Imagine, Hey Jude, Let It Be, dentre outras tantas.

A personificação do herói
:
Não bastasse se tornar o galã da década de 1960 junto com os seus amigos Paul McCartney, George Harrison, Stuart Sutcliffe e Pete Best, e ser autor das músicas mais tocadas e respeitadas de várias gerações, o ídolo John Lennon morreu no momento exato de se tornar um símbolo eterno para os fãs.

O que mais a imprensa iria querer depois da morte de um ícone no auge da carreira, ocasionada por um anônimo transtornado? Pimba! Se o sucesso de Lenonn já tinha tudo para ser eterno, imagina depois de causar uma comoção pública de tamanha proporção, envolvendo raiva, saudade, ira, solidariedade, exagero e euforia dos fãs?
Não podia dar em outra: o deus da terra! Tão divino, que mesmo os mais jovens que nascem mal sabendo quem foi os Beatles, já sabem que devem respeitá-los e que jamais poderá dizer em uma roda de amigos, que John Lennon não tem boas composições, se não quiser ser fardado à críticas e rotulado como o “mal entendedor de música”.

O herói John Lennon atravessa décadas, é rentável para a indústria cinematográfica, é pauta de jornais anualmente – quando comemora-se seu aniversário de morte, é o ícone, o símbolo, o signo, o ser perfeito, criado e reforçado pela mídia.

3 comentários:

  1. Vale ressaltar que os textos são uma pontuação de como a mídia reforça o personagem do mito. Não há nada contra isso nem contra a personalidade em questão. Pelo contrário.

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  2. Foi como disse o próprio Mark Chapman: "Eu era ninguém até matar o maior alguém da Terra".

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