Entrando para a história dos mitos, o CD é a próxima vítima da música. Grandes gravadoras de importantes bandas já estão anunciando que não irão distribuir álbuns físicos apenas para colecionadores, o que limitará a produção dos discos, sendo um objeto raro nas prateleteiras.
As pessoas sempre reclamam quando precisam abrir mão de um bem. Ninguém quer ver decretado o fim do CD, como não queriam ver do vinil, mas hoje é difícil encontrar alguém que tenha como única fonte de música, os CDs. Os sons e a aparelhagem para transportar essa mídia tornou-se obsoleta pela rápida distribuição na internet e pela facilidade em manusear objetos menores, como MP3, que possuem a capacidade de armanezar um maior número de conteúdo.
E a poética juntar uma grana, passar horas na loja "namorando" uma capa de cd e folheando seu encarte? Esse é um hábito que está ficando pra trás. Mas não é por isso que você deixará de mostrar a sua admiração pela banda que você gosta. Muitos artistas colocam à venda seus álbuns na web, e os usuários é quem julgam o valor daquele trabalho, contribuindo ou não com uma quantia em dinheiro.
Como toda mudança essa prática causa incômodo. É difícil escolher um e abandonar o outro. Porém, a extinção dos cds é de nossa inteira responsabilidade, porque paramos de consumí-lo.
E você, quanto pagaria para ainda ter em mãos, os CDs das suas bandas favoritas?
Esse blog tem por objetivo discutir temas e levantar hipóteses sobre a cobertura da morte de ídolos midiáticos. Aqui serão retratados, principalmente, a morte e a criação dos mitos da música, e a comoção criada pela mídia em virtude deste acontecimento público. Além dos posts, são aceitos artigos relacionados ao tema, bem como sugestões de personalidades.
domingo, 27 de março de 2011
domingo, 20 de março de 2011
A religião do rock
Falar do assunto religião é algo bastante polêmico. Antes de iniciar esse texto, deixo claro para os leitores que o objetivo não é discutir qual é o fundamento religioso que rege o rock, mas apresentar o estilo como uma 2ª religião que o homem adquire ao se tornar fã de algum ídolo, e ter como referencial, um mito da música.
Há quem diga que o rock não tem religião, mas eu me atrevo a arriscar que esse estilo de música é responsável por criar adeptos que passam a ser totalmente crentes à essa cultura. Vocês me perguntam em seguida: por quê?
- O estilo de rock em seu universo, denominado como “todo”, consegue aderir adeptos que são fies à uma banda ou vertente da música pesada;
- A moda, como já discuti nesse mesmo espaço, também é responsável por determinar o tipo de vestimenta da tribo dos seguidores do rock;
- Todos os apreciadores do estilo tem um totem, que mais tarde poderá ser chamado de mito.
- Aqueles que tem uma visão negativa de outros estilos são claramente identificados como seguidores fiéis do rock n’ roll.
- Existem tribos que seguem determinados ritos em shows, como o próprio mosh.
Dentre outros vários indícios, que são particulares de cada um, e que não cabe aqui discutir. É importante ressaltar aqui, que o termo religião não está ligado ao sagrado ou ao divino, mas apenas como uma palavra determinante do sentido de uma cultura.
Para deixar mais claro, leiam a definição de religião, retirada do dicionário:
“Religião (do latim: "religio" usado na Vulgata, que significa "prestar culto a uma divindade", “ligar novamente", ou simplesmente "religar") é um conjunto de crenças sobre as causas, natureza e finalidade da vida e do universo... Muitas religiões têm narrativas, símbolos, tradições e histórias sagradas que se destinam a dar sentido à vida. Elas tendem a derivar em moralidade, ética, leis religiosas ou em um estilo de vida preferido de suas idéias sobre o cosmos e a natureza humana.”
Há quem diga que o rock não tenha religião, e eu concordo. Quem tem religião, para mim, são seus adeptos.
Existe até oração do rock. Veja:
E você, é um seguidor da religião rock?
Leia também: A Bíblia do rock
Há quem diga que o rock não tem religião, mas eu me atrevo a arriscar que esse estilo de música é responsável por criar adeptos que passam a ser totalmente crentes à essa cultura. Vocês me perguntam em seguida: por quê?
- O estilo de rock em seu universo, denominado como “todo”, consegue aderir adeptos que são fies à uma banda ou vertente da música pesada;
- A moda, como já discuti nesse mesmo espaço, também é responsável por determinar o tipo de vestimenta da tribo dos seguidores do rock;
- Todos os apreciadores do estilo tem um totem, que mais tarde poderá ser chamado de mito.
- Aqueles que tem uma visão negativa de outros estilos são claramente identificados como seguidores fiéis do rock n’ roll.
- Existem tribos que seguem determinados ritos em shows, como o próprio mosh.
Dentre outros vários indícios, que são particulares de cada um, e que não cabe aqui discutir. É importante ressaltar aqui, que o termo religião não está ligado ao sagrado ou ao divino, mas apenas como uma palavra determinante do sentido de uma cultura.
Para deixar mais claro, leiam a definição de religião, retirada do dicionário:
“Religião (do latim: "religio" usado na Vulgata, que significa "prestar culto a uma divindade", “ligar novamente", ou simplesmente "religar") é um conjunto de crenças sobre as causas, natureza e finalidade da vida e do universo... Muitas religiões têm narrativas, símbolos, tradições e histórias sagradas que se destinam a dar sentido à vida. Elas tendem a derivar em moralidade, ética, leis religiosas ou em um estilo de vida preferido de suas idéias sobre o cosmos e a natureza humana.”
Há quem diga que o rock não tenha religião, e eu concordo. Quem tem religião, para mim, são seus adeptos.
Existe até oração do rock. Veja:
E você, é um seguidor da religião rock?
Leia também: A Bíblia do rock
domingo, 13 de março de 2011
O fenômeno Raul Seixas em 40 anos do eterno auge
Alguns leitores pediram e aqui está o texto do eterno Raulzito, um dos pioneiros da história do rock no Brasil. Não só pela sua voz marcante, o cantor conquistou milhares de fãs pelas suas composições inteligentes e provocadoras à submissão da política e de seus seguidores ao “sistema”.
Irreverência também foi outro marco na carreira de Raul, que foi apontado em uma sociedade conservadora, como bruxo pelas suas letras e “viagens conscientes”, que ele assumiu ter para alcançar inspiração para compor. Isso sem contar a implementação da “Sociedade Alternativa”, que era reforçada em versos como “Se eu quero e você quer/ Tomar banho de chapéu ou esperar Papai Noel/ Faça o que tu queres, pois é tudo dentro da lei”.
Sua obra musical é composta de 21 discos lançados em seus 26 anos de carreira e seu estilo musical é tradicionalmente classificado como rock e baião. O álbum de estreia, Raulzito e os Panteras (1968), foi produzido quando ele integrava o grupo Os Panteras, mas só ganhou notoriedade crítica e de público com as músicas de Krig-Ha, Bandolo! (1973), como "Ouro de Tolo", "Mosca na Sopa", "Metamorfose Ambulante". Raul Seixas adquiriu um estilo musical que o creditou de "contestador e místico", e isso se deve aos ideais que vindicou, como a Sociedade Alternativa apresentada em Gita (1974), influenciado por figuras como Aleister Crowley.
Raul se interessava por filosofia (principalmente metafísica e ontologia), psicologia, história, literatura e latim e algumas crenças dessas correntes foram muito aproveitadas em sua obra, que possuía uma recepção boa ou de curiosidade por conta disso. Ele conseguiu gozar de uma audiência relativamente alta durante sua vida, e mesmo nos anos 80 continuou produzindo álbuns que venderam bem, como Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! (1987) e A Panela do Diabo (1989).
Raul Seixas morreu no dia 22 de agosto de 1989, vítima de uma parada cardíaca: seu alcoolismo, agravado pelo fato de ser diabético, e por não ter tomado insulina na noite anterior, causaram-lhe uma pancreatite aguda fulminante. Como não poderia deixar de ser, o ídolo tornou-se mito por toda eternidade entre fãs dos anos 80, até a nova geração, que conhece a história do rock do Brasil, e logo se identifica com a personalidade de Raul.
O mito de todos os tempos
A obra musical de Raul Seixas tem aumentado continuamente, na medida em que seus discos continuam a ser vendidos, tornando-o um símbolo do rock do país e um dos artistas mais cultuados e queridos entre os fãs nos últimos quarenta anos.
Depois de sua morte, Raul permaneceu entre as paradas de sucesso. Foram produzidos vários álbuns póstumos, como O Baú do Raul (1992), Raul Vivo (1993 - Eldorado), Se o Rádio não Toca... (1994 - Eldorado) e Documento (1998). Inúmeras coletâneas também foram lançadas, como Os Grandes Sucessos de Raul Seixas de (1993), a grande maioria sem novidades, mas algumas com músicas inéditas como As Profecias (com uma versão ao vivo de "Rock das Aranhas") de 1991 e Anarkilópolis (com "Cowboy Fora da Lei Nº2") de 2003. Sua penúltima mulher, Kika, já produziu um livro do cantor (O Baú do Raul), baseado em escritos dos diários de Raul Seixas desde os seis anos de idade até a sua morte. E pelo que tudo indica, a série de homenagens ao cantor não vão terminar tão cedo.
Irreverência também foi outro marco na carreira de Raul, que foi apontado em uma sociedade conservadora, como bruxo pelas suas letras e “viagens conscientes”, que ele assumiu ter para alcançar inspiração para compor. Isso sem contar a implementação da “Sociedade Alternativa”, que era reforçada em versos como “Se eu quero e você quer/ Tomar banho de chapéu ou esperar Papai Noel/ Faça o que tu queres, pois é tudo dentro da lei”.
Sua obra musical é composta de 21 discos lançados em seus 26 anos de carreira e seu estilo musical é tradicionalmente classificado como rock e baião. O álbum de estreia, Raulzito e os Panteras (1968), foi produzido quando ele integrava o grupo Os Panteras, mas só ganhou notoriedade crítica e de público com as músicas de Krig-Ha, Bandolo! (1973), como "Ouro de Tolo", "Mosca na Sopa", "Metamorfose Ambulante". Raul Seixas adquiriu um estilo musical que o creditou de "contestador e místico", e isso se deve aos ideais que vindicou, como a Sociedade Alternativa apresentada em Gita (1974), influenciado por figuras como Aleister Crowley.
Raul se interessava por filosofia (principalmente metafísica e ontologia), psicologia, história, literatura e latim e algumas crenças dessas correntes foram muito aproveitadas em sua obra, que possuía uma recepção boa ou de curiosidade por conta disso. Ele conseguiu gozar de uma audiência relativamente alta durante sua vida, e mesmo nos anos 80 continuou produzindo álbuns que venderam bem, como Uah-Bap-Lu-Bap-Lah-Béin-Bum! (1987) e A Panela do Diabo (1989).
Raul Seixas morreu no dia 22 de agosto de 1989, vítima de uma parada cardíaca: seu alcoolismo, agravado pelo fato de ser diabético, e por não ter tomado insulina na noite anterior, causaram-lhe uma pancreatite aguda fulminante. Como não poderia deixar de ser, o ídolo tornou-se mito por toda eternidade entre fãs dos anos 80, até a nova geração, que conhece a história do rock do Brasil, e logo se identifica com a personalidade de Raul.
O mito de todos os tempos
A obra musical de Raul Seixas tem aumentado continuamente, na medida em que seus discos continuam a ser vendidos, tornando-o um símbolo do rock do país e um dos artistas mais cultuados e queridos entre os fãs nos últimos quarenta anos.
Depois de sua morte, Raul permaneceu entre as paradas de sucesso. Foram produzidos vários álbuns póstumos, como O Baú do Raul (1992), Raul Vivo (1993 - Eldorado), Se o Rádio não Toca... (1994 - Eldorado) e Documento (1998). Inúmeras coletâneas também foram lançadas, como Os Grandes Sucessos de Raul Seixas de (1993), a grande maioria sem novidades, mas algumas com músicas inéditas como As Profecias (com uma versão ao vivo de "Rock das Aranhas") de 1991 e Anarkilópolis (com "Cowboy Fora da Lei Nº2") de 2003. Sua penúltima mulher, Kika, já produziu um livro do cantor (O Baú do Raul), baseado em escritos dos diários de Raul Seixas desde os seis anos de idade até a sua morte. E pelo que tudo indica, a série de homenagens ao cantor não vão terminar tão cedo.
quarta-feira, 2 de março de 2011
Mulheres no rock: o toque feminino no barulho musical
No próximo dia 8/03 é comemorado o Dia Internacional da Mulher. O Da Morte ao Mito, é claro, não poderia deixar de prestar uma homenagem aos mitos femininos que mostraram a cara, venceram preconceitos e conquistaram mais um importante espaço na sociedade. A música é a grande prova dessa manifestação que até hoje só tende a reforçar o ideal de que elas podem e fazem bem o barulho do rock.
Uma das primeiras a quebrar os tabus foi Janis Joplin em sua frenética carreira solo, no final da década de 60. Mas isso era só o começo. Logo em seguida, o mundo reconheceu Suzi Quatro, das musas Joan Jett e Lita Ford, que lideravam o The Runaways e do Blondie, comandado pela carismática Debbie Harry.
Algum tempo depois surgiu o The Bangles, que fez história com álbum “All Over the Place”, em 1984 e, junto com as meninas do Go Go’s, foram eleitas os maiores nomes do chamado Pop / New Wave. Outro destaque dos anos 80 foi o Vixen, o maior representante feminino do Hard Rock.
Quem também marcou época foi a alemã Doro Pesch. Primeiro com o Warlock e depois simplesmente como Doro, gravando ótimos álbuns durante os anos 90. E foi também nos anos 90 que o mundo conheceu as californianas do L7. Praticando um Heavy Metal sem maiores cerimônias, o grupo emplacou vários hits nas rádios e na MTV, chegando a se apresentar em terras brasileiras em 1993, no festival Hollywood Rock.
Ainda nos anos 90, destaque especial para as meninas do Kittie, banda de Nu Metal canadense de London Formada em 1996, elas atingiram o sucesso em 1999, quando a faixa "Brackish" tornou-se um hit único. A banda também apoiou, durante o início da década de 2000, o Slipknot em turnê pelo Reino Unido, abrindo-lhes vários concertos aumentando a popularidade da banda.
Algumas mulheres ainda ganharam destaque tocando algum instrumento em bandas formadas exclusivamente por homens, como as baixistas Sean Yseult e D’Arcy Wretzky, do White Zombie e Smashing Pumpkins, ou atuando como ‘front woman’, como Gwen Stefani e Shirley Manson, do No Doubt e Garbage, respectivamente.
Não podemos esquecer que são as mulheres que lideram a maior parte dos grupos Doom / Gothic. Entre as representantes do estilo, destacam-se Vibeke Stene (Tristania), Liv Kristine Espenæs (Theatre of a Tragedy) e Tarja Turunen (ex-Nightwish).
No Brasil, o destaque fica para pioneira Rita Lee, o ícone Cássia Eller e as veteranas Paula Toller (Kid Abelha), Fernanda Takai (Pato Fu).
E então, ainda é preciso mais algum argumento para homenageá-las no dia 8 de março?
Por isso, mais do que o dia delas, finalizo com a convicção que o cenário do rock também foi construído por elas!
Uma das primeiras a quebrar os tabus foi Janis Joplin em sua frenética carreira solo, no final da década de 60. Mas isso era só o começo. Logo em seguida, o mundo reconheceu Suzi Quatro, das musas Joan Jett e Lita Ford, que lideravam o The Runaways e do Blondie, comandado pela carismática Debbie Harry.
Algum tempo depois surgiu o The Bangles, que fez história com álbum “All Over the Place”, em 1984 e, junto com as meninas do Go Go’s, foram eleitas os maiores nomes do chamado Pop / New Wave. Outro destaque dos anos 80 foi o Vixen, o maior representante feminino do Hard Rock.
Quem também marcou época foi a alemã Doro Pesch. Primeiro com o Warlock e depois simplesmente como Doro, gravando ótimos álbuns durante os anos 90. E foi também nos anos 90 que o mundo conheceu as californianas do L7. Praticando um Heavy Metal sem maiores cerimônias, o grupo emplacou vários hits nas rádios e na MTV, chegando a se apresentar em terras brasileiras em 1993, no festival Hollywood Rock.
Ainda nos anos 90, destaque especial para as meninas do Kittie, banda de Nu Metal canadense de London Formada em 1996, elas atingiram o sucesso em 1999, quando a faixa "Brackish" tornou-se um hit único. A banda também apoiou, durante o início da década de 2000, o Slipknot em turnê pelo Reino Unido, abrindo-lhes vários concertos aumentando a popularidade da banda.
Algumas mulheres ainda ganharam destaque tocando algum instrumento em bandas formadas exclusivamente por homens, como as baixistas Sean Yseult e D’Arcy Wretzky, do White Zombie e Smashing Pumpkins, ou atuando como ‘front woman’, como Gwen Stefani e Shirley Manson, do No Doubt e Garbage, respectivamente.
Não podemos esquecer que são as mulheres que lideram a maior parte dos grupos Doom / Gothic. Entre as representantes do estilo, destacam-se Vibeke Stene (Tristania), Liv Kristine Espenæs (Theatre of a Tragedy) e Tarja Turunen (ex-Nightwish).
No Brasil, o destaque fica para pioneira Rita Lee, o ícone Cássia Eller e as veteranas Paula Toller (Kid Abelha), Fernanda Takai (Pato Fu).
E então, ainda é preciso mais algum argumento para homenageá-las no dia 8 de março?
Por isso, mais do que o dia delas, finalizo com a convicção que o cenário do rock também foi construído por elas!
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terça-feira, 1 de março de 2011
Quero ser um mito em 2011 – The Hell’s Kitchen Project
Hoje é dia da banda The Hell’s Kitchen Project (THKP), criada no final de 2006 para romper paradigmas. O power trio belo-horizontino tem como diferencial a ausência de guitarras, criando um som único proveniente das levadas criativas do contrabaixo de Fernando Craviée, da conduta hostil da bateria de Leo Braca e da versatilidade do vocal de Jon. Tudo isso agregado ao mix do bom e velho rock n’ roll com o eletrônico moderno. Suas letras têm como tema o estresse no trabalho e os problemas nos relacionamentos, ambos abordados de maneira bem humorada e inteligente.
A banda canta suas músicas em inglês, abordando o universo íntimo, particular e libertino do ser humano, criando uma experiência na qual o som sincronizado se transforma, resultando em explosão e particularidade.
Sustentados pelo som e pela vontade de tocar, a THKP vem superando as expectativas do seu público e revelando-se na cena da música independente. Para conhecer o material completo da banda é só acessar o site oficial: www.thkproject.com
Canal da banda no YouTube: http://www.youtube.com/thkproject
Entre em contato com a banda: contato@thkproject.com
Gostou da banda THKP? Em dezembro eles participam do concurso que vai eleger o mito de 2011.
Você tem uma banda e também quer participar do concurso "Quero ser um mito em 2011"? Então clique aqui.
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domingo, 27 de fevereiro de 2011
Janis Joplin: destaque entre os sucessos femininos do rock
De volta às discussões sobre os ídolos que morrem e se tornam mitos, o Da Morte ao Mito privilegia o pedido de uma leitora e homenageia o ícone Janis Joplin. Conhecida não apenas pela sua voz marcante, Joplin foi um marco na história da música, porque conseguiu provar o talento feminino para o rock, dividindo o palco com grandes nomes.
Lembrada por sua voz forte e marcante, bastante distante das influências folk mais comuns em sua época, Janis também era reconhecida pelos temas de dor e perda que escolhia para suas músicas. Em pouco tempo ela conquistou o público com a sua forma energética e intensa de interpretar temas dos blues. Joplin foi muito mais do que a única mulher branca a alcançar reconhecimento interpretando blues (reduto de músicos negros, principalmente quando consideradas artistas do sexo feminino), foi também cantora de rock, dona de uma voz incomparável, e capaz de imprimir às músicas que cantava uma marca inconfundível de interpretação e sensualidade.
Já na adolescência ela cantava blues e folk inpirada por Bessie Smith, entre outras cantoras. Em 1966 se mudou para a Califórnia e juntou-se à banda Big Brother and The Holding Company. Em poucos meses Joplin tirou a banda da obscuridade, logo assumindo sua liderança (a princípio havia sido chamada apenas para fazer backing vocals). Com esta banda Janis Joplin gravou o álbum Big Brother And The Holding Company em 1967 e Cheap Trills em 1968.
Em seguida, Joplin abandonou a banda Big Brother para formar a sua própria, The Kozmic Blues Band. Seu primeiro álbum como artista solo, I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama. O resultado porém não foi tão bom quanto o esperado, pois embora a sua nova banda tivesse melhores músicos e melhores condições, não tinha a espontaneidade e sintonia que caracterizaram seus trabalhos anteriores.
Em busca da sonoridade mais simples e eficiente Joplin reformou sua banda com o novo nome de Full Tilt Boogie Band. Porém, em meio às gravações do álbum Pearl, Janis foi encontrada morta, vítima de overdose de heroína e álcool, ainda com as marcas de agulhas nos braços.
Joplin é a única mulher que compõe o Clube dos 27, por perder a vida aos 27 anos. Ela morreu de overdose de heroína em 4 de outubro de 1970. O álbum Pearl foi lançado 6 meses após sua morte.
O ícone tornou-se mito em todo o mundo, e mesmo com o curto tempo de vida, Janis mostrou ao mundo que por traz de uma doce alma feminina, pode haver uma grande intérprete do rock. Com certeza o papel da cantora foi muito mais do que nos trazer a sua bela voz, pois ela quebrou paradigmas e preconceitos que até então vigoravam no mundo da música.
Por isso, o Da Morte ao Mito já deixa a homenagem para o dia das mulheres para essa célebre e inesquecível personalidade.
Veja outros artistas do rock que morreram aos 27 anos.
Lembrada por sua voz forte e marcante, bastante distante das influências folk mais comuns em sua época, Janis também era reconhecida pelos temas de dor e perda que escolhia para suas músicas. Em pouco tempo ela conquistou o público com a sua forma energética e intensa de interpretar temas dos blues. Joplin foi muito mais do que a única mulher branca a alcançar reconhecimento interpretando blues (reduto de músicos negros, principalmente quando consideradas artistas do sexo feminino), foi também cantora de rock, dona de uma voz incomparável, e capaz de imprimir às músicas que cantava uma marca inconfundível de interpretação e sensualidade.
Já na adolescência ela cantava blues e folk inpirada por Bessie Smith, entre outras cantoras. Em 1966 se mudou para a Califórnia e juntou-se à banda Big Brother and The Holding Company. Em poucos meses Joplin tirou a banda da obscuridade, logo assumindo sua liderança (a princípio havia sido chamada apenas para fazer backing vocals). Com esta banda Janis Joplin gravou o álbum Big Brother And The Holding Company em 1967 e Cheap Trills em 1968.
Em seguida, Joplin abandonou a banda Big Brother para formar a sua própria, The Kozmic Blues Band. Seu primeiro álbum como artista solo, I Got Dem Ol' Kozmic Blues Again Mama. O resultado porém não foi tão bom quanto o esperado, pois embora a sua nova banda tivesse melhores músicos e melhores condições, não tinha a espontaneidade e sintonia que caracterizaram seus trabalhos anteriores.
Em busca da sonoridade mais simples e eficiente Joplin reformou sua banda com o novo nome de Full Tilt Boogie Band. Porém, em meio às gravações do álbum Pearl, Janis foi encontrada morta, vítima de overdose de heroína e álcool, ainda com as marcas de agulhas nos braços.
Joplin é a única mulher que compõe o Clube dos 27, por perder a vida aos 27 anos. Ela morreu de overdose de heroína em 4 de outubro de 1970. O álbum Pearl foi lançado 6 meses após sua morte.
O ícone tornou-se mito em todo o mundo, e mesmo com o curto tempo de vida, Janis mostrou ao mundo que por traz de uma doce alma feminina, pode haver uma grande intérprete do rock. Com certeza o papel da cantora foi muito mais do que nos trazer a sua bela voz, pois ela quebrou paradigmas e preconceitos que até então vigoravam no mundo da música.
Por isso, o Da Morte ao Mito já deixa a homenagem para o dia das mulheres para essa célebre e inesquecível personalidade.
Veja outros artistas do rock que morreram aos 27 anos.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Da Morte ao Mito recomenda: This is Spinal Tap
Para fechar a série de reportagens especiais sobre estilos de rock, o Da Morte ao Mito recomenda um filme bem interessantes para os fãs de Hard Rock. This Is Spinal Tap é um documentário lançado em 1984 sobre uma banda fictícia chamada Spinal Tap. O filme satiriza o comportamento e as ambições musicais das bandas de hard rock e heavy metal da época.
Os três principais membros do Spinal Tap — David St. Hubbins, Derek Smalls e Nigel Tufnel — são representados pelos atores Michael McKean, Harry Shearer e Christopher Guest, respectivamente. Os três atores de fato tocam os instrumentos e cantam durante o filme. Rob Reiner aparece como Marty DiBergi, que produz o documentário.
Por conter várias piadas relativas ao mundo da música e seus bastidores é necessário um certo conhecimento deste ambiente para entender o humor do filme. Para quem quer dar boas risadas e conhecer mais sobre o Hard Rock, essa é uma boa indicação.
Leia também: “Meu rock, meu estilo – Hard Rock”
Perdeu a série “Meu rock, meu estilo”? Veja os estilos que fizeram parte da série especial do mês de fevereiro.
Punk
Grunge
Heavy Metal
Na semana que vem voltamos a falar de ídolos e mitos.
Os três principais membros do Spinal Tap — David St. Hubbins, Derek Smalls e Nigel Tufnel — são representados pelos atores Michael McKean, Harry Shearer e Christopher Guest, respectivamente. Os três atores de fato tocam os instrumentos e cantam durante o filme. Rob Reiner aparece como Marty DiBergi, que produz o documentário.
Por conter várias piadas relativas ao mundo da música e seus bastidores é necessário um certo conhecimento deste ambiente para entender o humor do filme. Para quem quer dar boas risadas e conhecer mais sobre o Hard Rock, essa é uma boa indicação.
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Na semana que vem voltamos a falar de ídolos e mitos.
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