domingo, 29 de maio de 2011

Polêmica: a crise dos 20 anos e o fim da popularidade de grandes bandas

Falar em 20 anos é ainda ser otimista. Uma banda que chega aos 20 anos de estrada fazendo sucesso pode ser considerada MUITO BOA, se comparada ao tempo de popularidade da grande maioria. Mas o que faz com que as bandas fiquem tão pouco tempo no auge?

Uma coisa é fato. Toda música chiclete enjoa e esse é o maior erro das bandas que sustentam-se em um único hit. O grupo passa a ser visto como "de uma música só" e tudo que for diferente daquilo vai ser alvo de comparação até mesmo para as outras músicas da banda. Ou seja, uma música passa a competir com as outras.

A má administração do sucesso é outro erro fatal. A banda passa a ganhar dinheiro, popularidade e mulheres (ou homens). Está aí os três ingredientes básicos para cair do precipício, queimar o filme e ilustrar as manchetes como pedófilo, abusador ou clichê de revista de fofoca, como "vocalista é visto saindo de boate gay". Ou seja, a fama fica mais importante que a música e a banda inevitavelmente, cai.

Mudança brusca do estilo musical. Lança um cd de rock e estoura. O próximo álbum de rock vem com uma pitada de mpb ou participação especial de algum artista altamente rotulado. Pronto, taí o fim da banda. Ao se achar muito auto-suficiente, os integrantes se dão ao luxo de misturar qualquer coisa na música sem respeitar o gosto dos usuários. Fim na certa.

Quando a criatividade seca o poço. Mudar demais de um álbum para outro não é bom, portanto é preciso manter uma tendência sem inovar nem repetir demais do disco de sucesso. E quando falta criatividade? Há bandas que usam a sacada das redes sociais para ouvir o público e até mesmo usar sugestões criativas. Mas vamos falar sério, imagina ver os Mamonas Assassinas daqui 20 anos usando as mesmas roupas de super herois? Ninguém merece.

Carreira solo ou projetos paralelos. Nunca vi algo mais assertivo para acabar com a carreira de qualquer banda. Se você for o John Lennon, tudo bem. Mas se não for, abaixe o topete e esteja certo: não é porque vai estar sozinho que vai levar a bolada. Com seus companheiros, com certeza deveria ser melhor.

Sinal da decadência
Começa a participar de qualquer turnê. Mas não era a banda de sucesso? É aí meu amigo, que começa a declarar o fim. Participar de festivais pequenos é o mesmo que voltar às origens, e dificilmente sobe ao topo de novo.

Os que não passaram por isso ou morreram no auge da carreira e tornaram-se mitos eternos ou fazem tudo exatamente ao contrário do descrito acima.

domingo, 22 de maio de 2011

Músicas de funeral

Longe de mim dizer que alguém possa fazer uma música para tocar em funeral. Entretanto, você há de convir que muitas músicas combinam com a ocasião fúnebre e algumas pesquisas mostram apontam essas, como a escolhida entre o público.

Separei algumas que são clássicas e que remetem muito bem esse momento.

01) "Angels" - Robbie Williams
02) "Réquiem" - Mozart
03) "My Way" - Frank Sinatra

04) "The Show Must Go On" -Queen
05) "Stairway to Heaven" - Led Zeppelin
06) "Highway to Hell" - AC/DC
07)  After All these years - Silverchair
08) "Stirb Nicht Vor Mir – Dont Die Before i Do" - Rammstein
09) "When love and death embrace"- HIM
10) "Don´t Forget Me" - Red Hot Chili Peppers

Achou pouco? Já existe até cd (disponível para download) com músicas para tocar em funeral.
Prepotência? O Kiss já tem até caixão com foto da banda...

domingo, 15 de maio de 2011

O oásis do Oasis

Em geografia, um oásis é uma área isolada de vegetação em um deserto. Na musicografia, Oasis  foi uma banda de rock de Manchester, Inglaterra. O grupo surgiu no cenário mundial em 1994 como "marca" do tradicional rock britânico, que estava em baixa graças ao surgimento de outras correntes musicais. A banda estabeleceu-se como uma das mais aclamadas dos anos 1990, não apenas pela sua qualidade musical, como também pelo comportamento peculiar dos seus membros, como por exemplo os confrontos com os media e as brigas entre os dois irmãos Liam Gallagher e Noel Gallagher.

O que o oásis tem a ver com Oasis? Tanto banda quanto geografia nasceram em um ambiente não propício para vegetação, embora tenham conquistado seus lugares. A diferença é que o oásis permece, enquanto o Oasis...

Após muitas especulações sobre um provável fim do Oasis com o cancelamento de shows, Noel afirmou em nota oficial ao site da banda em 2009, que estava se desligando do grupo, "com tristeza e alívio", por desentendimentos com o irmão. Noel disse que "não poderia trabalhar nem mais um dia com Liam" e pediu desculpas a todos que tinham comprado ingressos para o restante dos shows da banda.

O fato é que durante toda a carreira da banda, o estrelismo dos integrantes atrapalhou o bom rendimento e o auge, que tanto desejaram ter, como o dos Beatles. E o erro, onde está? Querer ser mito a todo custo, como o ser imortal da música. Aí está o erro, Noel. Um mito é imortalizado somente se ele for mortal.

É inegável a influência e qualidade musical do Oasis. Entretanto, eles se atrapalharam antes que a mídia o fizesse. Esse é típico estrelato auto-destrutivo.

Sem mais.

domingo, 8 de maio de 2011

O fiel público da morte

O cinema, mais uma vez, reforça a máxima que é vivenciada dia a dia nos veículos de comunicação de massa: quanto mais mortes, mais curiosidade o público demonstra ter sobre o assunto.

Esse é um dos fatores fictícios, porém justificadores do incessante interesse pela morte. O suspense “Sem Vestígios” (Untraceable, 2008) vem reforçar essa tendência. O prazer voyeur de observar a desgraça dos outros dá o tom logo na primeira cena. O vilão do filme é um sujeito revoltado com essa curiosidade mórbida das massas. Ele seqüestra pessoas e as coloca ao vivo no seu site para serem cobaias de uma experiência.

Conforme a visitação ao site aumenta, o computador libera algum mecanismo que deixa a vítima mais próxima da morte. Com o gato, o contador leva três dias para administrar o veneno até o coração do bichano virar pedra. Já com o primeiro ser humano, a audiência aumenta e o sujeito morre em dois dias. Com o segundo leva menos que um. E o terceiro morre em questão de horas.

O filme é uma fábula irônica sobre um presente bem possível, em que as pessoas anônimas perdem a capacidade de discernimento moral, porque mesmo sabendo que causarão a morte de alguém, ainda assim assistem.

Mas o maior triunfo de Hoblit neste filme é não cair na armadilha sádica de um “Jogos Mortais”. Lá o que os realizadores fazem é nos alienar cuidadosamente das vítimas, para que possamos “desfrutar” dos espaçamentos, das mortes. Aqui não. O clima é de aflição, de impotência. E Hoblit não se apressa em conter a angústia que toma gradativamente o filme. Enfim, o assassino sorri para o espectador e diz que as mãos dele estão limpas. Alguém aí ficou com vontade de lavar as suas?

Esse filme revela exatamente o que esse blog sempre se propôs a discutir. Seria a morte de personagens midiáticos algo infinatamente curioso? Por que passamos a glorificar o ícone depois de sua morte?
As respostas para essas perguntas estão entre os 68 posts desse blog. Boas conclusões!


domingo, 1 de maio de 2011

Qual é o limite entre plágio e Influência musical?

Plágio: ato de assinar ou apresentar uma obra intelectual de qualquer natureza (texto, música, obra pictórica, fotografia, obra audiovisual, etc) contendo partes de uma obra que pertença a outra pessoa sem colocar os créditos para o autor original. No ato de plágio, o plagiador apropria-se indevidamente da obra intelectual de outra pessoa, assumindo a autoria da mesma.

Essa é uma questão discutida constantemente nos meios de comunicação de massa. Até que ponto uma música pode ser considerada plágio ou Influência musical? A discussão é uma que com certeza irá pairar as comparações do novo ao antigo.

A última discussão sobre o assunto, que está em debate no Brasil, está entre o Angra e o Parangolé.

Não está sabendo desse caso? Veja abaixo:


Há um vídeo que mostra o “Top 20 Plágios/Influências na Música”.


Comparações são inevitáveis, mas algumas chegam as discussões judiciais. Os fãs de das duas bandas (a que plagia e a que é plagiada) são os primeiros a se manifestar e levantar a bandeira de seus ídolos.

Mas por que isso acontece? Será que as bandas são inocentes e criam por acidente, um riff exatamente idêntico ao de alguma outra banda? Ou será que esse ato é intencional, conseqüência de uma forte  influencia musical?

O que voce acha disso?